sábado, 5 de abril de 2014

CORANTE A BASE DE INSETO: Mais comum que se imagina.


   O corante a base de CARMIM CONCHONILHA é amplamente utilizado pela indústria na fabricação de produtos alimentares, para dar a coloração rósea avermelhada. Até aí nada passa de uma mera informação com nome complicado parecendo componente químico.
    O que poucos sabem é de onde vem esse nome, e eu vos digo, vem de um inseto, da família dos pulgões e dos carrapatos.
    Processo com registros históricos de 1787, em que os mexicanos esmagavam milhares de besouros para a obtenção do corante. As fêmeas possuem em seu interior esse liquido vermelho, são necessários cerca de 80.000 insetos para obtenção de 500 gramas do corante.
    A forma de identificar se o produto contem esse tipo de substancia, é só ler nos ingredientes se há os dizeres “Corante natural carmim de cochonilha”; Corante natural carmim; corante cochonilha;  C.I. 75470 ou E120.
    Outros corantes já são utilizados, como o de beterraba e urucum por exemplo, a grande questão é econômica visto que esses animais são considerados uma praga em várias regiõs inclusive na região nordeste do Brasil, onde trouxeram alguns exemplares para pesquisa,e a proliferação foi tão grande que está acabando com as plantações de palma forrageira que é utilizada para a alimentação dos animais da região. Lei da oferta e demanda, é provável que o corante extraído dos insetos esmagados seja muito mais barato do que os corantes realmente naturais, os vegetais.
   Acho válido que essa informação chegue a mais pessoas, principalmente as que consomem as coisas industriais e vermelhas como biscoitos, refrigerantes, sorvetes, iogurtes, alguns suplementos (sabor morango).